A energia e o compromisso com a luta contra a mudança do clima

A Engie foi classificada entre as 30 companhias mais sustentáveis do mundo pelo ranking Global 100 de 2021 e integrante da carteira 2022 do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), pelo 17o ano consecutivo. A companhia, pela segunda vez, no Índice de Carbono Eficiente (ICO2), ambos da B3. Ela também foi eleita a melhor empresa a nível da Latam, na categoria meio ambiente, no Sustainability Award 2021, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com a Latin Trade. Essas são algumas das dezenas de premiações que a Engie recebeu quando o assunto é sustentabilidade no setor elétrico. 

O grupo Engie promove a geração, transmissão e distribuição de energia em vários lugares do mundo e, pode se dizer que, ao menos no Brasil (Engie Brasil Energia), está constantemente investindo em tecnologia e inovação para garantir sustentabilidade ao atender as demandas energéticas e elétricas. Sabe-se que o Brasil possui protagonismo em questões socioambientais e, por tanto, o grupo parece não medir esforços para alinhar-se com essa pauta e com as expectativas climáticas globais.

Por isso, ela traz como propósito a sustentabilidade em seus “3Ps”: pessoas, planeta e performance. Com foco (não financeiro): reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE); promover equidade de gênero; atenção na cadeia de fornecedores; uso e consumo eficiente de água; e investimento em energias renováveis. Tudo isso em prol de combater a mudança climática a nível global. 

Propósito 100% sustentável

A nível de Objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), pode-se dizer que a empresa busca atender ao propósito de “agir para acelerar a transição rumo a uma sociedade neutra em carbono por meio do consumo reduzido de energia e de soluções mais sustentáveis”, a partir dos seguintes ODS e suas respectivas metas:

  • ODS 5 (igualdade de gênero), meta 5.5, que trata de garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão;
  • ODS 6 (água potável e saneamento), meta 6.4, que busca aumentar a eficiência do uso da água, de forma sustentável sustentáveis e o abastecimento de água doce para reduzir substancialmente a escassez;
  • ODS 7 (energia limpa e acessível), meta 7.2, que mantém elevada a participação de energias renováveis na matriz energética nacional;
  • ODS 9 (indústria, inovação e infraestrutura), meta 9.4, que se trata de modernizar a infraestrutura e reabilitar as atividades econômicas para torná-las sustentáveis nos recursos renováveis, tecnologias e nos processos;
  • ODS 12 (cidades e comunidades sustentáveis) meta 12.7, que são práticas de contratações baseadas em critérios de sustentabilidade, de acordo com as políticas e prioridades nacionais;
  • ODS 13 (ação contra a mudança global do clima), meta 13.2, que trata de integrar-se à Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). 

Esses propósitos e valores são construídos no próprio negócio e também buscando efetivar metas, desenvolvidas em 2020, como foco para 2030. Para entender melhor, a Engie traz seus dados e análises desde o começo do desenvolvimento das metas, até a sua projeção futura, no seu relatório de sustentabilidade de 2021. Veja a seguir. 

Dez anos de propósito, metas e ODS.

Como foco no propósito, a Engie quer reduzir as emissões de GEE, e possui metas ousadas para isso. Em 2019, a empresa emitiu o total de 80 MtCO2e, em 2021 foram 67 MtCO2e e ela quer reduzir para, no mínimo, 43 MtCO2e, até 2030. Outra meta, que trata sobre a equidade de gênero, busca ampliar para 50% a participação de mulheres na administração do grupo até 2030, uma vez que em 2019 era 24% e subiu apenas 1% em 2020.

Levando em conta que energia é o core business da empresa, a meta de até 2030 é elevar 58% a participação de fontes renováveis no mix de capacidade de produção de energia mundialmente. Segue uma métrica razoável, tendo em vista que em 2019 registrou 28% e em 2021 subiu 6%. Essa meta está estritamente relacionada com outra: a meta de reduzir o consumo da água nas atividades industriais em 93 Mm3 até 2030 (35%), visto que em 2019, reduziu  60 Mm3 e no ano de 2021, reduziu apenas 12%. 

Por fim, a cadeia de fornecedores deverá ser 100% responsável (à exceção do processo de aquisição de energia), envolvendo as avaliações socioambientais, compras inclusivas e fornecedores certificados preferencialmente dentro dos compromissos da Science Based Targets (SBTi). Em 2021, conseguiram marcar 40%. 

Essas metas de propósito sustentável, alinhadas aos ODS, dentro dos indicadores GRI, trazem segurança de que se é possível acreditar na capacidade da empresa. Para executar essas expectativas, a Engie vem investindo em educação ambiental, respeito à biodiversidade, boa interlocução com questões socioambientais e recorrendo à constante capacitação e desenvolvimento de toda a equipe em prol da Agenda 2030 e o combate à mudança climática.

Palavras-chave: Energia limpa; energia renovável; ODS 7; mudança climática; ODS 13; ação global; iniciativa de empresa; ODS 5; ODS 6; ODS 9; ODS 12; stakeholders; água; igualdade de gênero; inovação e tecnologia. 

Baseado no ESG REPORT 2021 da Engie

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