Quando pensamos em “energia”, poucas vezes o que vem na nossa mente de imediato é uma fonte de energia renovável, dificilmente pensamos no sol ou no vento, por exemplo. Porém, um mundo mais sustentável precisa de trazer acesso a diferentes fontes, principalmente renováveis e não poluentes. Foi pensando nisso que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) n. 7 “energia limpa e acessível” foi desenvolvido.
Trata-se de um ODS que abrange diferentes níveis do uso da energia: a energia cotidiana e a de produção na indústria. Para isso, as empresas precisam trabalhar em conjunto com a sociedade para alcançar esse objetivo. Ainda mais, não apenas precisamos de uma iniciativa de empresas de energia em si, mas empresas de todos os setores migrando para um uso de energia mais eficiente e sustentável.
A Schreiber é uma global no ramo alimentício e seu objetivo é ser a melhor empresa para seus consumidores, atingindo isso por meio de valores sustentáveis. O grupo conta com mais de 8 mil colaboradores espalhados por mais de 40 locais ao redor do mundo. Cada ano a empresa usa menos água, eletricidade, papel e combustível, um passo importante para se atrelar à sustentabilidade.
O sol como protagonista na jogada
Em relação ao uso de energia, água e diminuição na emissão de gases, o grupo compartilha algumas metas:
- Reduzir o uso de energia em 25% por unidade de produção (UP).
Status: Redução de 16% desde 2008 (até dezembro de 2019).
- Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25% por UP.
Status: 24% de redução desde 2008 (dezembro de 2019).
- Reduzir o uso de água em 5% por UP.
Status: 3% desde 2010 (até dezembro de 2019).
Para atingir essas metas, a empresa investiu em algumas tecnologias, o exemplo disso é o seu investimento em energia solar. Schreiber instalou seus primeiros painéis solares em León, no México, visando reduzir o impacto no meio ambiente. Diferente dos combustíveis fósseis, que fornecem a maior parte da energia, os painéis solares geram eletricidade sem poluição do ar ou de carbono, sem cinzas ou outros resíduos e sem o uso de outras fontes além da luz solar. Os resultados até dezembro de 2019 mostraram que o grupo deixou de gerar 147 toneladas de emissões equivalentes a dióxido de carbono desde sua instalação.
O sol como solução para Baramati, na Índia
Garantir energia para uma grande instalação como a planta da Schreiber na Índia requer muita energia. Com o desejo de ser melhor com o planeta Terra e a tarifa de eletricidade aumentando por parte do governo indiano, os parceiros do grupo se uniram para encontrar uma maneira de conservar energia e reduzir custos. Encontraram a resposta: o sol.
A fábrica de Baramati tem uma boa incidência de radiação solar disponível quase nove meses por ano. Pensando nisso, o projeto mostrou que um novo telhado e um sistema de geração de energia solar gerarão aproximadamente 2 milhões Kwh de unidades de eletricidade a cada ano. Isso atende a cerca de 6% dos requisitos gerais de energia da usina. Além disso, com esse sistema, as emissões de carbono serão reduzidas em 1.888 toneladas métricas a cada ano.
Subprodutos deixam de ser coadjuvantes
Além de usar a energia do sol, parceiros da Baramati lançaram diversos projetos de conservação de energia por meio de fontes naturais de energia. Eles incluíram a instalação de uma nova turbina a vapor, iluminação de LED visando a eficiência energética e ar condicionados melhores.
A Schreiber traz uma jogada de mestre: o uso de subprodutos para geração de energia. De janeiro até dezembro de 2019, um total de 10.2 milhões de KWh de energia verde foi produzida, uma média mensal de 1.165 KWh. Além disso, 97% do biogás gerado foi usado para criar energia verde. Como resultado, 7.200 toneladas de emissões equivalentes a dióxido de carbono foram reduzidas. Isso é equivalente às emissões de 1.530 veículos conduzidos por um ano inteiro.
Palavras-chave: ODS 7, energia renovável, energia, conscientização, sustentabilidade, iniciativas empresariais, ações empresariais, tecnologia, ODS 3, ODS 11.
Texto baseado no Our responsibilities 2018