O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 (Vida na Água) descreve metas para o uso sustentável das águas. Por sua vez, o intuito é conservar e utilizar os oceanos, mares e recursos marinhos de forma sustentável.
Sabe-se que a forma que estamos usando os recursos naturais é inviável para termos um planeta habitável em menos de um século. Além disso, os oceanos têm um papel extremamente importante na vida humana, podendo ser um meio de transporte, garantir segurança alimentar, lazer e fazer parte da economia.
Não apenas poluindo os mares e oceanos diretamente por derramamento de óleo é que podemos prejudicá-lo. O nosso lixo também traz impactos negativos e altamente poluentes. Mas como mudar esse cenário? Cada pessoa tem seu papel na proteção do meio ambiente, inclusive das águas, mesmo sem ter contato direto com o oceano. Além disso, as empresas que atuam na exploração desse recurso, precisam de metas claras para garantir essa proteção. É o caso da MSC, confira:
Visão geral
A história do grupo começou em 1970 com um profundo senso de responsabilidade com o planeta e seus recursos, principalmente os oceanos. Hoje a empresa tem protagonismo na área, com 730 navios, mais de 260 rotas, presença em 155 países e mais de 150 mil colaboradores.
A empresa tem o intuito de conectar o mundo com prosperidade social e crescimento econômico, enquanto respeita o nosso planeta azul. Uma empresa com tamanha capacidade e com um propósito compartilhado, certamente está fazendo sua parte para diminuir o impacto negativo de suas operações.
Mapear riscos e agir!
Em seu relatório de sustentabilidade de 2021, a MSC descreve como ela gerencia alguns riscos. Por exemplo, a pandemia veio e afetou todos nós de alguma forma, seja porque agora as compras do mercado são feitas online ou pelo desemprego. Com grandes empresas não é diferente, suas operações tiveram que se adaptar e elas foram lembradas como eventos inimagináveis podem se tornar um assunto material rapidamente.
A MSC, assim como todos nós, teve que se adaptar a esse novo mundo e gerenciar os riscos. Por sua vez, a sua abordagem de gerenciamento segue uma estrutura sistemática de Gerenciamento de Risco Empresarial, que considera os temas materiais e identifica, avalia, prioriza, mitiga, monitora e relata riscos.
Para o grupo, um de seus temas materiais que estão sempre presentes nessa análise, são os pontos relacionados ao desenvolvimento sustentável. Com isso, os riscos incluídos estão relacionados com as mudanças climáticas, bem como a mitigação dos riscos físicos relacionados com as operações da MSC.
Garantindo a saúde da imensidão azul
Os oceanos cobrem cerca de ¾ do nosso planeta, e de certa forma, os colaboradores do grupo se tornam cidadãos marítimos e precisam estar comprometidos com a saúde dessa grande residência. Em relação às mudanças climáticas, algumas questões impactam direta e fortemente os oceanos. Por exemplo, eventos climáticos, aumento da precipitação e, consequentemente, do nível do mar, causando a perda de biodiversidade e ecossistemas, o que enfraquece o sistema costeiro.
Precisamos correlacionar os oceanos com a redução da nossa pegada, principalmente por conseguir absorver 30% do dióxido de carbono produzido pelos seres humanos. Sabendo que os mares são nossos aliados, a MSC se dedica a protegê-lo, principalmente com ajuda de parcerias, são elas: Ocean Stewardship Coalition do Pacto Global da ONU, o Ocean 100 Dialogues e o World Ocean Council.
Em especial, em 2021, o grupo continuou sua parceria com a North American Marine Environment Protection Association (NAMEPA) – associacao de proteção do ecossistema marinho, promovendo as melhores práticas sustentáveis da indústria marinha e educando sobre a necessidade de proteger os recursos globais de oceanos, lagos e rios.
Rotas perigosas?
A MSC possui uma iniciativa para evitar algumas rotas específicas, por conta de guerras ou simplesmente visando a sustentabilidade do ecossistema. Esse é o caso do ártico, segundo a empresa, ela coloca a preservação acima dos lucros, pois sabe que nesse caso, o tráfego marítimo além de ameaçar ecossistemas marinhos e vulnerabilidades, pode afetar o meio de subsistência de comunidades locais.
Riscos como incidentes de navegação, derramamentos de combustível, qualidade do ar e alteração do equilíbrio ecológico, bem como da biodiversidade marítima também superam quaisquer oportunidades comerciais para usar qualquer atalho entre a América do Norte ou a Europa e o leste da Rússia ou a Ásia.
O grupo global traz diversos insights de como está agindo em prol da sustentabilidade e da vida marítima e que podem servir de exemplo para outras empresas. É imprescindível considerar todos os riscos acima dos lucros.
Palavras-chave: sustentabilidade, iniciativas empresariais, ações empresariais, ODS 14, MSC.
Texto baseado no SUSTAINABILITY REPORT 2021