Itaú: de mobilidade zero carbono à Amazônia.

Entenda como um dos maiores bancos privados do Brasil junto aos outros bancos e por iniciativa própria, vem assumindo pautas relevantes da sustentabilidade no país inteiro e, especialmente, na Amazônia. Um esforço decorrente de décadas de compromisso com a sustentabilidade e o ESG, hoje, as pautas efetivam praticamente toda a cadeia de ODS da Agenda 2030. Confira na íntegra a seguir. 

Bike Itaú: muito mais que mobilidade urbana

Quase todo mundo já se deparou com as bicicletas laranjas charmosas do Itaú. Se ainda não, é só uma questão de tempo e olhos atentos a esses veículos​ urbanos de locomoção zero carbono. No Brasil, desde 2012, o Itaú vem promovendo o projeto Bike Itaú, em prol de melhores condições de saúde, bem-estar, qualidade de vida e uma nova economia de carbono. 

Segundo o relatório de sustentabilidade do banco, em 2021, o projeto de mobilidade urbana registrou 14,9 milhões de viagens, em Buenos Aires (Argentina), Jaboatão dos Guararapes (PE), Olinda (PE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santiago (Chile) e São Paulo (SP). Além de contribuir para a redução do tráfego, oferecer uma solução de deslocamento prática e de baixo custo, as viagens no sistema de compartilhamento evitaram a emissão de mais de 4 mil toneladas de CO2.

O projeto Bike Itaú promove o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n. 11 (ODS 11), como também o ODS 13 (ação contra a mudança global do clima), uma vez que é zero emissão de poluentes e gases de efeito estufa (GEE). Outro ODS alcançado pelo projeto é o n. 3 (saúde e bem-estar), considerando os benefícios trazidos pelo exercício de andar de bicicleta. 

É interessante ver como um único projeto – bicicletas na cidade – é capaz de girar a cadeia de ODS e promover a sustentabilidade em diversos Objetivos, além de cidades mais sustentáveis. Para alcançar ainda mais ODS, o Itaú assumiu outros compromissos sustentáveis, por meio de projetos, ações e metas, demonstrando-as em seu relatório. Acompanhe a seguir. 

Trajetória sustentável de décadas

De acordo com o seu relatório de sustentabilidade, o Itaú vem aderindo às práticas ESG há mais de duas décadas. Em 2005, conquistou a inclusão no Índice de Sustentabilidade da B3; em 2009 aderiu ao Global Reporting Initiative (GRI), seguida da adesão ao Carbons Disclosure Project (CDP), no ano seguinte.

O banco adotou os ODS em 2018 e, um ano depois, concluiu a sua adesão ao Sustainability Accounting Standards Board (SASB) Alliance, que se trata de um dos principais padrões sustentáveis, a luz do ESG, a fim de analisar e ranquear financeiramente o desempenho de uma empresa. 

Durante a pandemia (2020), o Itaú intensificou suas ações sustentáveis e estabeleceu parceria com concorrentes Bradesco e Santander, em prol de um plano integrado para o desenvolvimento da Amazônia. No mesmo ano, aderiu ao “NetZero Banking Commitment” das Nações Unidas (UNEP FI). 

Itaú hoje: parcerias e redução de desigualdades a partir de economia de baixo carbono

Toda a sua trajetória de décadas em prol da sustentabilidade no meio corporativo, fez com que em 2021, lançassem o próprio “Sustainability Finance Framework” para emissão de dívidas sustentáveis com critérios sociais e ambientais. No mesmo ano, lançou o “Sustainability Bond” – que (re)financia investimentos em créditos verdes e/ou sociais elegíveis no “Sustainability Finance Framework” –, no volume de US$ 500 milhões, sendo o primeiro emissor brasileiro e o “Tier 2” sustentável da América Latina.

Segundo o CEO, Milton Maluhy Filho, o posicionamento do banco Itaú é fruto da urgência dos desafios climáticos, do financiamento de impacto positivo e da diligência na concessão de crédito e financiamento, além da integração de fatores ESG – cobrindo 99,71% dos ativos elegíveis na Itaú Asset Management –, que intensifica as iniciativas para transformar os negócios dos clientes, a partir do Plano Amazônia e de produtos que incentivam uma economia de baixo carbono. A meta é investir em projetos de conservação e restauração florestal, alinhados com o Plano Amazônia até 2030. 

Projetos como esse, ativam ODS complexos de serem executados, principalmente se estiver sozinho. É o caso do ODS 17 (parcerias e meios de implementação), que assim como os outros ODS, mas em especial, precisa da colaboração de outras partes para efetivar suas metas. A parceria entre bancos e os investimentos sociais e/ou verdes, efetivam ODS como o n. 13 (ações contra a mudança do clima) entre outros ODS, a depender do destino do crédito e financiamento.

O Plano Amazônia

No começo da pandemia, precisamente em junho de 2020, Itaú, Bradesco e Santander lançaram o Plano para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A parceria do sistema financeiro é fruto da capacidade de contribuir no uso sustentável dos biomas brasileiros, a partir das ações de seus clientes, financiamento de empresas e suas cadeias. 

Segundo o relatório de sustentabilidade do Itaú, o escopo do Plano se dá em razão da relevância do bioma amazônico a nível climático, o cenário crítico de constante desmatamento. Diante disso, o plano foca nos seguintes temas: conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia (ODS 15 – fauna, ODS 13 – mudança climática e ODS 8 – trabalho digno); infraestrutura sustentável (ODS 9 e ODS 11); e garantia dos direitos básicos da população (ODS 1 – miséria, 2 – fome zero, 3 – saúde, 4 – educação, 5 – igualdade de gênero e 6 – água).

Para cumprirem as metas, de dez áreas de concentração, foram escolhidas quatro para serem executadas no primeiro ano, dentro dos recortes acima expostos. São elas: indústria frigorífica e desmatamento; regularização fundiária; apoio financeiro e não financeiro às culturas; e bioeconomia. Todas essas têm problemas latentes amazonenses e estão ligados aos ODS em questão. 

As metas de um futura sustentável próximo

Outras linhas de atuação que estão programadas para acontecerem após o primeiro ano de execução, se tudo seguir como programado, são: infraestrutura verde, infraestrutura social, mercado de ativos ambientais, mudanças climáticas, inclusão e orientação financeira e incentivo a projetos de desenvolvimento local. 

Em dezembro de 2020 aconteceu a 1ª Conferência Itaú Amazônia. Que contou com empresas, gestores, personalidades e do público que participou da conferência, os recursos doados permitirão o plantio de aproximadamente 380 mil árvores no bioma amazônico, prioritariamente na região das bacias dos rios Xingu e Araguaia, nos próximos 5 anos. O resultado da Conferência e ela em si, são frutos de iniciativas atreladas ao Plano Amazônia.

As metas futuras do Itaú estão alinhadas ao Plano. O que é um excelente indicador de comprometimento e efetividade com as ações já executadas hoje. A estratégia é promissora e promoverá não só a redução de carbono, a partir de maior respeito e valorização do bioma amazônico, como também promoverá um desenvolvimento econômico de baixo carbono às cidades e comunidades amazonenses. Em outras palavras, o Itaú garante um futuro efetivo e sistêmico a vários ODS.

Palavras-chave: mobilidade urbana; ODS 11; zero carbono; bicicletas; Agenda 2030; cidades sustentáveis; Amazônia; bioeconomia; ODS 17; parcerias; investimento; financiamento; sistema financeiro; bancos; economia de baixo carbono. 

Baseado no ESG REPORT ITAU 2021,

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