Os desafios climáticos que a número 1 em batatas congeladas precisa abraçar

Se tem um alimento que é como se fosse um acordo democrático entre os países, é a batata. Estando presente nas casas do mundo inteiro, esse importante vegetal contribui na refeição do dia-a-dia, no fast food, no junk food etc. Considerando esses pontos, é importante lembrar do seu papel na agenda sustentável. Em outras palavras, como a sua cadeia de produção e consumo impactam na pauta climática global. 

A Agenda 2030, por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aponta como um dos motivos mais urgentes para a redução da temperatura do globo terrestre, a agricultura. Ou seja, traz no ODS 2 “fome zero e agricultura sustentável” o alerta para que as empresas dos segmentos agrícolas e alimentícios passem a adotar posturas ativas em prol da sustentabilidade. Assim fez a Lamb Weston. 

Batatas pelo mundo e em prol dele? 

Fundada em 1950, no Estado de Idaho (USA), a companhia de batatas é a número 1 no seu país de origem em batatas congeladas. No mundo, ela ocupa o segundo lugar. Com quase oito mil colaboradores, hoje, a Lamb Weston está instalada no Canadá, em países asiáticos como China e Japão, na Oceania, em alguns países da América Latina, como Argentina e Colômbia, além da Europa e do Oriente Médio. 

Na América do Sul, a companhia de batatas chegou a partir de 2019, por meio de uma joint venture entre a Lamb Weston e a Sociedad Comercial del Plata, na Argentina. A parceria tem a finalidade de oferecer seu produto ao Foodservice em todo o Mercosul. Com isso, a Lamb Weston AMSA pôde instalar a fábrica de processamento em Buenos Aires. A sua infraestrutura contempla a capacidade anual de aproximadamente 70 mil toneladas de produto, utilizando batatas cultivadas por agricultores locais. 

Promover a renda e empregos decentes para os produtores locais é representado pelo ODS 8. Mas, a sustentabilidade para o setor de agricultura requer mais ações sustentáveis em prol do clima, portanto, é importante identificar se a companhia tem ações efetivas que mitiguem os efeitos da pegada ecológica decorrente da sua atividade econômica.

“Progresso para pessoas, comida e ao planeta.” 

Com esse slogan, a Lamb Weston abre seu capítulo sobre sustentabilidade em seu relatório anual de 2021. A proposta da companhia é mostrar que investe em inovação constante em prol de várias vertentes, desde os negócios, aos processos, produtos e colaboradores. Quanto aos recursos naturais, a empresa reforça que devem prosperar e que vem investindo para tal.

Assim, vale a pena conferir as metas da companhia até 2030, a respeito de uma agricultura mais sustentável, que são: 

  • Promover práticas agrícolas sustentáveis ​​em toda a supply chain, a fim de se ter resiliência à instabilidade e mudanças climáticas, investindo na saúde do solo e sua produtividade a longo prazo;  
  • Mais iniciativas de saúde do solo, que resultem na neutralização das emissões líquidas de CO2 por meio da rotação de culturas; 
  • “Criar mais com menos”, a partir do investimento contínuo em inovações tecnológicas, sistemas de informações de gerenciamento de culturas, metodologias, e práticas. 
  • A redução de 5% no uso de nitrogênio, água e agrotóxicos por tonelada cultivada. 

Outro ODS como metas em prol da agricultura sustentável

Ao que cabe explorar mais suas ações sustentáveis, a Lamb Weston traz em seu relatório já mencionado, a presença do ODS 12 (produção e consumo consciente). Com metas, busca garantir que os seus insumos principais sejam certificados e de origem sustentável; bem como, estabelecer um processo para avaliar a sustentabilidade da supply chain de todos os stakeholders estratégicos. 

A Lamb Weston tem metas importantes e que precisam realmente de planejamento estratégico e monitoramento de resultados. Com isso, a companhia pode comprovar a sua efetiva contribuição para combater os efeitos climáticos decorrentes da sua atividade econômica. Espera-se que a sua chegada recente à América do Sul possa servir de inspiração e terreno fértil para atingir suas metas. 

Palavras-chave: ODS 2, agricultura sustentável, ODS 2, produção e consumo consciente, Mercosul, batatas, agricultura.

Texto baseado no ESG Report 2022

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